quarta-feira, 12 de junho de 2013
PROFISSÃO, VOCAÇÃO E REALIZAÇÃO
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
CHORO E LAMENTO
Diante da morte devemos chorar com aqueles que estão chorando, crentes na esperança de que pela manhã toda a lágrima será enxugada.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
INSEGUROS E PERFORMÁTICOS
segunda-feira, 25 de junho de 2012
A GRAÇA DE SER PAI
Eu poderia tentar descrever esse momento que estamos vivendo, mas diante de todos os sentimentos que surgem, percebo que essa nova fase é praticamente indescritível. Fica muito difícil explicar a mistura do medo com a alegria, do choro com as risadas excessivas, da ansiedade com a tranquilidade, das inquietações com a impressionante paz de espírito. No entanto, o que mais me encanta nesse mesclado de emoções, é ver a maneira como Deus se revela.
Gosto de perceber a presença de Deus no cuidado e na aproximação dos nossos familiares. Admiro e reconheço que todas as demonstrações de afeto que recebemos, nasceram antes no coração do Pai Celeste. Admito que somente pela Graça de Jesus é que posso exercer a função de pai desse nenezinho. Assim como Tiago afirmou em sua epístola encontrada no Novo Testamento Bíblico (Tiago 1:17), estou convencido de que “toda a boa dádiva e de que todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das Luzes”.
Por isso, mais incrível do que viver esse momento fascinante, é reconhecer a presença de Jesus em meio a todo esse processo. Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. Nele vivemos, nos movemos e existimos. Em Jesus encontro a força para ser pai e, sendo pai, encontro a graça e o amor do Deus Pai. Uma graça revelada a todo o instante dessa nova etapa. Acredito ser essa a maravilhosa graça de ser pai!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
MENINO HOMEM
Há certas ocasiões na vida que nos levam a conclusões como esta que o Apostolo Paulo chegou. Quando entramos na faculdade, ou quando nos formamos, quando enfrentamos o altar do casamento, no nascimento de um filho, quando passamos por uma grande dificuldade, ou quando vencemos um grande desafio, geralmente a expressão utilizada é: “Entrou um menino e saiu um homem”.
Pensando nisso, tento traduzir, abaixo, um pouco dos meus atuais sentimentos em palavras:
menino homem
O menino se transforma em um homem.
Então o menino homem olha para o passado e percebe que algo mudou.
Parece que agora existe uma nova e maior compreensão dos fatos, e é possível fazer uma leitura diferente da vida.
O menino homem alcança mais um grau de maturidade, e aos poucos as coisas de menino vão ficando para trás.
Surgem as coisas de homem, que até então eram imperceptíveis para o menino.
Novos conceitos e fórmulas passam a reger a existência do menino homem.
Preocupações de outras escalas agora requerem um cuidado maior.
De repente o menino homem percebe que as coisas de menino já não cabem mais no seu modo de viver.
Chegou o momento de falar e pensar como um homem, raciocinar como se homem fosse.
O menino deve se transformar no homem, mas por ora ainda parece um menino homem, já que nunca ele deverá ser um homem menino.
Quantos medos e anseios, e quantas dúvidas e incertezas passam a sobrevoar os pensamentos do menino homem.
A simples tarefa de organizar tudo isso na mente já é algo em si custoso.
O menino quer ser homem, mas não sabe se saberá ser.
Vai vivendo, aprendendo, se formando, casando e vencendo.
Vem o filho, e mais uma vez deve entrar um menino e sair um homem.
Ainda é um menino homem, mas que pensa que sonha como um homem.
Às vezes se vê menino, mas já gosta de falar como um homem.
Para trás ficaram as coisas de menino, de um bom menino que sempre sonhou em ser um homem.
João Haroldo Bertrand
11.11.2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
QUEM É VOCÊ?
Essa é uma pergunta tão simples e ao mesmo tempo tão profunda. Ter a capacidade de definir quem se é de verdade não é algo tão fácil. Isso porque, somos altamente influenciados pelo meio em que vivemos e temos uma grande necessidade de aceitação, o que nos leva a assumirmos posturas que muitas vezes são contrárias a nossa real existência.
Buscamos objetivos, buscamos aceitação, queremos estar conectados a todas as novidades que são lançadas diariamente na comunidade em que vivemos. Para não ficar de fora vale tudo, inclusive prostituir a nossa própria identidade, abrindo mão de valores e princípios, e com o passar do tempo surge uma grande dúvida: quem nós somos de verdade? Nos tornamos aquilo que é conveniente para os outros, não temos mais uma identidade e não conseguimos mais nos encontrar dentro de nós mesmos.
Certa vez, li em algum lugar que conhecer a si próprio é impraticável e impossível, apenas conseguimos ter uma noção através de terceiros e, por essa razão, precisamos inventar deuses e religiões que nos darão medidas para mostrar se somos bons ou maus. De certa forma, encontro sentido nessa afirmação. Vejo-a como uma resposta à ânsia do autor em explicar o inexplicável, em querer encontrar sua própria identidade perdida.
No livro de Provérbios, o sábio Salomão diz que “... mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade...” (Provérbios 16:32). Olhando para o nosso interior percebemos que ainda há muito para ser desvendado. Sabemos muito pouco a respeito de nós mesmos. Quem nós somos? Para que viemos? Qual a razão de tudo isso? Como diz a letra de uma música da banda Capital Inicial: “... o que você faz quando ninguém te vê fazendo...?”.
Perdemos o nosso referencial quando resolvemos virar as costas para o nosso Criador. Até então Ele era a nossa referência, mas um dia achamos que poderíamos encontrar em nós mesmos o padrão do que é certo e errado. Então quando nos tornamos o nosso próprio referencial, perdemos o sentido da nossa própria existência e perguntas relacionadas ao nosso próprio “eu” se tornaram complexas e quase impossíveis de serem respondidas. “Onde está você?” (Gênesis 3:9).
Quem é você? Talvez você nunca parou para pensar em responder essa pergunta, ou talvez você esteja a algum tempo procurando essa resposta. Você pode passar o resto da sua vida sem saber quem é de verdade, ou fazer como o autor desconhecido acima, que simplesmente procura saber quem é através do que pensam os que estão a sua volta, afirmando a total improbabilidade do auto conhecimento.
Existe ainda outra possibilidade diante dessa pergunta: recorrer ao Autor da vida, aquele que sustenta o Universo e tem poder para ser o referencial de tudo e de todos. Nele existem respostas aos porquês que tanto nos inquietam. Nele encontramos a razão de estarmos onde estamos. Nele aprendemos a viver a vida para a qual fomos chamados. Nele podemos ser nós mesmos, porque foi assim que Ele fez, e esse é o melhor de nós.
Pense nisso e responda ao convite Dele: “Venha, vamos refletir juntos” (Isaias 1:18).
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
A MISSÃO DA IGREJA DIANTE DOS DESAFIOS INTERNOS E EXTERNOS
Depois de ler os quatro evangelhos e o livro de atos dos apóstolos, fica muito claro entender a missão da qual Jesus incumbiu a sua Igreja. Fazer discípulos, batizar, ensinar, pregar, expulsar demônios, curar os enfermos, libertar os cativos e testemunhar da vida do mestre. Enfim, nossa missão é continuar a fazer pelo mundo o que Jesus fez durante os seus três anos de ministério.
Quando decidimos seguir os ensinamentos de Jesus, precisamos estar dispostos a enfrentar desafios na sociedade em que estamos inseridos, tendo em mente que muitas vezes o mundo nos odiará. O próprio Cristo fez essa afirmação aos seus discípulos: “Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia” (João 15.18-19).
Isso é fato, quando a Igreja começa a cumprir a sua missão precisa entender que muitas vezes estará caminhando contrário ao sistema desse mundo. Foi assim com Jesus, foi assim com os apóstolos e a Igreja primitiva, foi assim com muitos discípulos ao longo da história do cristianismo. A Igreja precisa estar ciente que, na grande maioria das vezes, estará andando na contramão da sociedade.
Muitos serão os desafios políticos, vezes em que muitos governantes e legisladores se opõem aos ideais e princípios que regem a Igreja de Jesus. Desafios culturais e sociais de todos os tipos também deverão ser enfrentados por essa Igreja que resolveu pagar o preço de seguir os passos do seu mestre.
Porquanto é importante que a Igreja esteja inserida em todos os âmbitos da sociedade, tornando possível o cumprimento de sua missão no mundo todo. Por isso que Jesus disse certa vez que os discípulos dele seriam o sal da Terra e a luz do mundo (Mateus 5.13-14). É assim que deve ser a Igreja de Jesus Cristo, discípulos espalhados pelo mundo, andando em meio à sociedade, fazendo discípulos, batizando, ensinando, pregando, expulsando demônios, curando os enfermos, libertando os cativos e testemunhando da vida do mestre.
Mas toda essa oposição do mundo não é o único desafio a ser enfrentado. Mesmo dentro da comunidade eclesiástica da qual participamos, existem inúmeros obstáculos que temos que superar ao longo do desempenho da nossa missão.
O simples fato de a Igreja ser formada por pessoas diferentes e imperfeitas já criam vários problemas para a execução da missão deixada por Jesus. Temos opiniões diferentes uns dos outros, e cada um tem sua maneira de enxergar a realidade que nos cerca. Além do mais, não é fácil quebrar o orgulho e aceitar ideias diferentes das nossas. Precisamos de maturidade para saber lidar com nossas diferenças, visto que essa situação é normal em qualquer comunidade.
No entanto, o principal obstáculo não é esse. O grande problema, o maior desafio a ser enfrentado pelos discípulos de Jesus, é quando a Igreja perde o seu foco, e a sua principal motivação não é mais cumprir a missão de anunciar o Evangelho do Reino. Não raras vezes isso acontece, e o pior é quando esses movimentos começam a partir das lideranças, que usam todos os seus esforços para conseguir um crescimento no número de membros e na arrecadação de suas instituições.
Nesse sentido, o valor não está mais na eficiência do cumprimento da missão do Evangelho. O importante é fortificar a instituição, mesmo que isso sacrifique a essência da razão para qual a igreja existe. Se o importante é alcançar um público e lotar os templos, então vendemos em nossas celebrações o que o povo gosta. Gastamos todo o nosso tempo e dinheiro em entretenimento para segurar as pessoas dentro de todo o esquema.
Existem ainda instituições com esquemas onde a prioridade é conseguir arrancar o máximo de dinheiro dos membros. E para isso vale usar a chamada autoridade espiritual para vender bênçãos e promessas de prosperidade, enquanto povo que ali se reúne adoece diante de tamanho abuso.
Enquanto isso a instituição chamada igreja perde créditos diante da sociedade e deixa para trás um povo com a alma ferida, e desiludidos com um Evangelho que nunca conheceram.
Mas no meio de tudo isso, ainda existe uma Igreja que cumpre a missão do mestre. Existe uma Igreja que oferece liberdade aos cativos, cura aos doentes e paz àqueles que vivem em meio a guerras. Existe um povo que luta diariamente para salgar a Terra e iluminar o mundo.
Por isso ser Igreja é desafiador.
Diante desses desafios internos e externos a única certeza que podemos ter é que essa missão é possível, visto que o mestre está e estará conosco todos os dias, até o fim dos tempos.
Então vamos nos esforçar e transformar o mundo em um lugar melhor. Vamos oferecer às pessoas a oportunidade de serem melhores umas com as outras. Vamos aceitar os diferentes e aceitar as nossas diferenças. Vamos anunciar que chegou um novo Reino, com um novo Rei, sem opressões, sem diferenças, sem explorações, onde o maior mandamento é o Amor.